A morte da Santíssima VIrgem 1. Maria Santíssima tinha o
ardente desejo de estar com seu divino Filho. A morte
para ela não tinha nada de horrível, era para ela a
hora da reunião com seu divino Filho, hora de imensa
alegria. Quando sentiu desfalecer o seu corpo e percebeu
a aproximação da morte, não ficou triste. Não lhe
custava deixar este mundo, que nunca tinha amado e ao
qual nenhum laço a prendia. Depois da ascensão de Nosso
Senhor ao céu, a terra para ela tinha sido um verdadeiro
desterro. 2. A morte de Maria é comparada pelos santos padres a um doce sono, para significar que nada teve de violento nem de doloroso, e que ela passou desta vida mortal à outra vida como se passa a um tranqüilo repouso. Com efeito, a morte da Santíssima Virgem foi mais o efeito das imensas saudades e do amor, do que de doença corporal. Toda abrasada neste fogo sagrado, sem temor e na mais profunda paz, desprendeu-se a alma pura daquele corpo para unir-se com o seu adorado Filho por toda a eternidade. 3. A Santíssima Virgem é constituída por seu Filho protetora e modelo dos moribundos. Maria sabe ser o momento da morte, para nós, um momento perigosíssimo, do qual depende a nossa sorte eterna. O demônio neste último transe tenta tudo e redobra os seus esforços para perder-nos eternamente. Por isso, o bom cristão recomenda-se sem cessar à poderosa proteção de Nossa Senhora. "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós agora e na hora da nossa morte". Maria conhece o valor da nossa alma, remida pelo sangue de seu Filho, e nos defenderá e protegerá naquela terrível hora. Rezemos 3 Ave-Marias para pedir a proteção de Nossa Senhora na hora da nossa morte. |